Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


segunda-feira, 25 de junho de 2007

Retomando o tema da enquete encerrada na semana passada, o Blog do CACOM, a exemplo do ano passado, traz sua cobertura ao evento ocorrido neste.

Festa e Reivindicação
Com o tema "Passos que mudam a história", a Parada do Orgulho Gay passou pela sua 10ª edição

Por Gláucia Cristina

Trio elétrico principal

No domingo dia 17, Brasília foi palco de mais uma parada do orgulho gay, que completa dez anos de muita integração e luta pelos direitos do público LGBTTTS (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros e simpatizantes). A concentração começou às 14h, na 109 sul, na altura do bar Beirute - um dos preferidos do público homo e bissexual. O desfile de três trios-elétricos saiu em direção à rodoviária às 16h30, embalados ao som de muito tecno, house e trance.

O movimento começou pequeno, mas bastou a música começar a tocar para as pessoas aparecerem por todos os lados. Balões e faixas enfeitavam o ambiento, e uma enorme bandeira arco-íris tremulava na pista, anunciando o início do desfile. Como não poderia faltar, drag queens e travestis davam o tom irreverente da festa. Foi estimado que, ao todo, 24 mil pessoas participaram do evento.

As fantasias garantem a alegria da Parada


Mas a parada não se resume à festa, o evento tem aspirações políticas importantes: "Queremos a instalação do Conselho de Direitos da Cidadania LGBT no DF, que seria o instituto no executivo para cuidar das questões que defendemos", diz o organizador e presidente da ONG Estruturação, Welton Trindade. Dentre essas questões, está a criminalização da homofobia como projeto prioritário do órgão. Para os participantes, a parada é muito mais que um momento de encontro, "a realização da parada significa o sucesso da luta que nós temos em todos os lugares. É a vitória sobre o preconceito. Não é só uma festa, é um ato político da massa", diz Paulo André, um dos organizadores.

"Realidade do mundo"
É cada vez mais recorrente a presença de famílias no evento. O geólogo Alexander faz questão de levar seus filhos todos os anos à parada. "Quero que eles saibam o que anda acontecendo", fala ele enquanto exibe, orgulhoso, seus filhos pequenos encantados com a vibração e as cores da festa. Eliana, dona-de-casa, também faz questão de acompanhar o filho. Atenta à importância do apoio familiar, confessa: "A mim, só a felicidade dele interessa".


As cores do arco-íris tomam conta da festa


A Parada Gay de Brasília é a terceira mais antiga do Brasil e tem sempre um grande público envolvido. O aumento da repercussão de um evento desse porte prova que, a cada nova edição, a causa ganha mais adeptos e simpatizantes, o que gera discussão em torno do seguinte tema: será que o conceito do que seria certo ou errado em nossa sociedade pode continuar o mesmo? O estudante Ítalo Siqueira faz uma reflexão: "O número de pessoas que se dizem héteros e, na verdade, não o são não está no gibi. Tudo isso por causa da hipocrisia de uma sociedade intolerante. Se você não está fazendo mal a ninguém, seja feliz, cultive o amor, porque é isso que qualquer pessoa a sua volta merece".

6 comentários:

Anônimo disse...

A chamada está confusa.
"Retomando o tema da enquete encerrada na semana passada, o Blog do CACOM, a exemplo do ano passado, traz sua cobertura ao evento ocorrido neste."?

Gláu disse...

Poxa, tiraram o final, que era o mais legal.
¬¬

Anônimo disse...

gláucia..

se jogue!

:]]]]

Anônimo disse...

Meu comentário será particular, to escrevendo aqui so pra vc ter certeza que li!
hehehe
Beijo, Gláu.

melzinha disse...

Muito boa a foto do arco-íris, de onde que foi tirada? =)

Anônimo disse...

o ruda esta muito bem de cabelo azul, e isso ai cara ou coroa, se solta.