Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


quarta-feira, 25 de outubro de 2006

O voto em questão

Alckmin no 2º turno: alianças em busca da vitória
por Bárbara Rosa e Edson Jr.

O candidato Geraldo Alckmin obteve uma expressiva porcentagem dos votos no 1º turno da eleição, superior ao que as pesquisas apontavam: foram quase 40 milhões, o que representa 41,64% do total de votos válidos. Prolongada a disputa presidencial por mais 28 dias, Alckmin se mostra mais confiante para captar votos junto aos participantes da onda anti-Lula formada em muitos estados do país.

Aliado a fortes nomes da política, entre eles José Serra, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, Alckmin recebeu apoio também do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), do ex-governador do Distrito Federal e senador eleito Joaquim Roriz (PMDB) e de Luiz Henrique (PMDB), governador de Santa Catarina – estado em que Alckmin obteve votação 20% maior que Lula.

O ex-líder sindicalista é Luiz Inácio Lula da Silva mas, em São Paulo, foi o seu adversário, Geraldo Alckmin, quem recebeu apoio declarado de Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical no estado e deputado eleito pelo PDT. Por outro lado, as ligações de Alckmin com o empresariado de paulista também se destacam, como no caso do apoio recebido por Cláudio Vaz , presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

Certos apoios, no entanto, podem não ser considerados vantajosos por afetar a credibilidade do candidato perante certos setores da população. É o caso do apoio de Roberto Jefferson, deputado cassado do PTB-RJ e do casal Garotinho no Rio de Janeiro, que acabaram por abalar significativamente a campanha do candidato do PSDB.

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