Servidores
Vamos à luta versus Reafirmar a luta
Por Ana Paula Bezerra Leitão e Guilherme Rocha
As divergências entre os servidores chegam a resultar em críticas
duras e até mesmo em acusações. Um exemplo disto foi a manifestação
dos servidores em frente ao Ministério da Educação (MEC) no dia 19/10
(ato coberto pelo CACOM). Quando os manifestantes chegaram na
Esplanada dos Ministérios, já havia um esquema policial montado e
ordens para impedir a entrada de pessoas não autorizadas nem a
utilização de sanitários e caixas eletrônicos. "Pessoal do PT e do PC
do B avisou o MEC. É o Reafirmar a luta", disse, na ocasião, Maurício
Sabino, da base do SINTFUB (Sindicato dos Trabalhadores da Fundação
Universidade de Brasília). "Eu sou PSTU", completou.
O Reafirmar a luta é um grupo interno da FASUBRA (Federação dos
Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras) favorável
ao governo e simpatizante do PT e do PC do B. Já o Vamos à luta é um
grupo de extrema esquerda de oposição e simpatizante ao PSOL e ao
PSTU. Esta é uma frente do movimento sindical surgida na greve passada
para combater o governismo na FASUBRA, mas se diz apartidária, segundo
Janine Teixeira, coordenadora da Federação. Ela fala que o Reafirmar a
Luta que é partidário. Cosmo Balbino, coordenador-geral do SINTFUB,
discorda. Ele explica que o Vamos à luta é partidário e quer derrubar
o governo. "Mas nosso objetivo não é derrubar o governo, e sim obter
melhores condições de trabalho", afirmou ele. "O movimento está com
caráter político", acrescentou Balbino.
A opinião dele é reforçada por Mauro Mendes, também do SINTFUB e
também do Reafirmar a luta. Ele acredita que o problema do Vamos à
luta é a partidarização. Ele explica que o Reafirmar a luta não está
ligado a nenhum partido defensor do governo, como denuncia os
servidores do Vamos à luta, e sim a um multipartidarismo. Por outro
lado, Wellington Pereira, do sindicato dos servidores capixabas,
explica que o Vamos à luta se trata de um grupo político com o
propósito de questionar o governo e a direção da Federação
majoritariamente defensora do mesmo.
Por Ana Paula Bezerra Leitão e Guilherme Rocha
As divergências entre os servidores chegam a resultar em críticas
duras e até mesmo em acusações. Um exemplo disto foi a manifestação
dos servidores em frente ao Ministério da Educação (MEC) no dia 19/10
(ato coberto pelo CACOM). Quando os manifestantes chegaram na
Esplanada dos Ministérios, já havia um esquema policial montado e
ordens para impedir a entrada de pessoas não autorizadas nem a
utilização de sanitários e caixas eletrônicos. "Pessoal do PT e do PC
do B avisou o MEC. É o Reafirmar a luta", disse, na ocasião, Maurício
Sabino, da base do SINTFUB (Sindicato dos Trabalhadores da Fundação
Universidade de Brasília). "Eu sou PSTU", completou.
O Reafirmar a luta é um grupo interno da FASUBRA (Federação dos
Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras) favorável
ao governo e simpatizante do PT e do PC do B. Já o Vamos à luta é um
grupo de extrema esquerda de oposição e simpatizante ao PSOL e ao
PSTU. Esta é uma frente do movimento sindical surgida na greve passada
para combater o governismo na FASUBRA, mas se diz apartidária, segundo
Janine Teixeira, coordenadora da Federação. Ela fala que o Reafirmar a
Luta que é partidário. Cosmo Balbino, coordenador-geral do SINTFUB,
discorda. Ele explica que o Vamos à luta é partidário e quer derrubar
o governo. "Mas nosso objetivo não é derrubar o governo, e sim obter
melhores condições de trabalho", afirmou ele. "O movimento está com
caráter político", acrescentou Balbino.
A opinião dele é reforçada por Mauro Mendes, também do SINTFUB e
também do Reafirmar a luta. Ele acredita que o problema do Vamos à
luta é a partidarização. Ele explica que o Reafirmar a luta não está
ligado a nenhum partido defensor do governo, como denuncia os
servidores do Vamos à luta, e sim a um multipartidarismo. Por outro
lado, Wellington Pereira, do sindicato dos servidores capixabas,
explica que o Vamos à luta se trata de um grupo político com o
propósito de questionar o governo e a direção da Federação
majoritariamente defensora do mesmo.
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