Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


terça-feira, 18 de outubro de 2005

Ato dos servidores na L2 não aconteceu

O SINTFUB recebe comunicado de última hora da FASUBRA e cancela o ato
Por Guilherme Rocha

Em Assembléia do SINTFUB (Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília) hoje, os servidores preferiram não realizar o ato então programado na L2 para “concentrar forças” em uma manifestação amanhã, dia 19. A mudança de planos decorreu de uma proposta da FASUBRA (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras).

A FASUBRA, por meio de seu boletim, informou montar o Ato Unificado nas Capitais no dia 19 de outubro, Dia Nacional de Luta. O movimento acontecerá em todas as capitais “com o objetivo de divulgar o motivo de (…) Greve e a interface com a Luta em defesa da Universidade Pública” (trecho extraído do boletim da FASUBRA). O ato contará com o Comando Nacional de Greve (CNG) e com os respectivos comandos locais.

Alguns servidores, na Assembléia, colocaram-se a favor da realização dos dois atos. “Os atos não são excludentes”, disse Rogério Marzola, técnico em laboratório do Instituto de Química. “Quanto mais atos fizermos, mais repercussão teremos”, completou o servidor, que trajava uma camisa do PSOL (Partido da Solidariedade, da senadora Heloísa Helena). A ele juntou-se a delegada de base do HUB (Hospital Universitário), Maria do Socorro: “Devemos ir agora para a L2”, disse ela às 11 horas.

Por outro lado, o coordenador-geral do SINTFUB, Luís Carlos, disse que “ir à L2 pode ser um movimento enfraquecido e não eficiente”. Essa também foi a postura de Cosmo Balbino, também coordenador-geral do sindicato: “O ato de hoje pode atrapalhar a divulgação do de amanhã”. “Se não for muita gente, o ato será desprezado”, completou.

Prós e contras expostos, os servidores votaram e decidiram, por esmagadora maioria, cancelar o ato na L2, mas apoiar o de amanhã.

Na Assembléia, houve, ainda, citações ao Referendo das Armas do próximo dia 23. O governo foi acusado de realizar o referendo para desviar a atenção dos problemas no Congresso Nacional.

O estudante Artur Sinimbu, da diretoria do DCE (Diretório Central dos Estudantes), conversou com o sindicato e disse que o DCE estava “esperando a decisão da Assembléia” e que o Diretório iria “apoiar o que fosse decidido”.
O CACOM esclarece que confirmou a realização da manifestação na L2 ontem, às duas horas da tarde, mas o comunicado da FASUBRA recomendando todos a participarem do ato de amanhã só chegou nas mãos dos servidores ao final do dia.

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