Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


quinta-feira, 21 de junho de 2007

Para todos ficarem ligados

O que está sendo feito e o que falta para reduzir a conta de luz da UnB
Por Lucas Doca e Mayara Reis


É só observar com atenção. Ao final das aulas são poucos os estudantes - e até professores - que desligam ventiladores e luzes antes de sair; esses minutinhos pesam no bolso da UnB. A Prefeitura do Campus possui um setor de controle de gastos e de investimentos em otimização de energia que é desconhecido pela maioria dos alunos. O volume de dinheiro que circula dentro da CICE (Comissão Interna de Conservação de Energia) deixa mais do que clara a importância que esse assunto representa.

Histórico de custos no fornecimento de energia

para as unidades consumidoras da FUB


Sucessora da extinta CERE (Comissão Emergencial de Racionalização de Energia), criada em 2001 durante a crise energética (o “apagão”), a CICE atua em diversas áreas relacionadas ao consumo, gasto e aplicação de recursos energéticos dentro da Universidade. As atividades vão desde, por exemplo, a implantação prevista do sistema de aproveitamento de energia solar na Casa do Estudante, até a preocupação ambiental exemplificada no controle do descarte das lâmpadas fluorescentes que contêm mercúrio ou sódio, evitando, assim, danos que podem ser causados por essas substâncias quando livres no ambiente.


Mesmo com todo esse aparato técnico-administrativo, o CICE ressalta a importância da conscientização de todos dentro da Instituição - alunos, funcionários e professores - sobre economia de energia. É preciso, pois, atentar-se para detalhes que fazem a diferença nas contas da universidade já que o investimento em métodos para a redução de gasto de energia requer dinheiro, que poderia ser direcionado, por exemplo, a melhorias na estrutura da universidade.


O que a CICE faz e você não está vendo

  • Movimenta cerca de 2,5 milhões por ano em investimentos para redução e otimização de gastos em energia;
  • Regula o horário de funcionamento da caldeira elétrica que subsidia a alimentação no RU, com desligamento às 17h45;
  • Barateia a compra de energia junto à CEB;
  • Desenvolve pesquisas;
  • Realiza obras como a instalação de capacitores na Fazenda Água Limpa, no Hospital Veterinário e na Estação Experimental de Biologia.


  • Nenhum comentário: