Carreata de Vans de Condomínios
de dispersão das vans
O trajeto da carreata
Por volta das 16h30, cerca de 500 vans (informação divulgada por permissionários do Sistema) saíram da Câmara Legislativa do DF no Setor de Áreas Isoladas Norte diretamente para o Eixo Monumental onde ocuparam três faixas proximas à Catedral e lá se estabeleceram em protesto. Horas depois, devido a uma ação coercitiva da Polícia, elas se deslocaram para o estacionamento do Teatro Nacional. Permaneceram lá só até a Polícia iniciar a operação de desobstrução do local.
Materiais lançados contra as vans
na operação policial
As vans foram dispersas, mas, no local, ficou um pequeno grupo de familiares e permissionários, do qual fazia parte seu Milton Viana, de 58 anos. "Dez anos no Sistema e nunca tinha visto uma atrocidade dessa", disse Milton referindo-se principalmente à represália da Polícia. Quanto ao resultado esperado, ele colocou a esperança em forma de protesto: "acho que haverá resultado positivo se a justiça tiver sensibilidade com relação à injustiça a nós cidadãos excluídos do direito ao trabalho". Ele ressalta ainda que o sistema de tranporte alternativo em Brasília "é uma fonte de emprego e renda que envolve direta e indiretamente mais de 10.000 trabalhadores".
Seu Milton, que trabalha há 10 anos
com transporte alternativo
A reclamação geral entre os militantes do STPAC é a de perseguição por parte do governo e desgosto em relação à proibição de exercer seu trabalho. Valdir Luis de França, motorista de van, coloca a questão "Se só 270 ônibus no DF são licitados, por que nós somos os 'piratas'?". Pergunta que fica sem resposta. Há que se ver qual será o desenrolar deste mais um episódio sobre os "lotações", as vans de condomínios.
2 comentários:
Pessoal, há um erro no primeiro parágrafo da matéria. Está escrito "estavão".
No mais, parabéns pela matéria =)
ERRATA EXPRESSA
Muito bem observado, Ana Elisa. Então fica corrigido aqui: é "estavam" ao invés de "estavão", grafia que no português que conhecemos não existe (a não ser o nome próprio Estevão... Aí é outra história).
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