Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Sabor em Pauta

No corre-corre do fim de semestre, estudantes buscam opções rápidas para se alimentar e ganhar tempo
por Anderson Corrêa
fotos: Anderson Corrêa e Natália Pires

Trabalhos a fazer, provas marcadas, seminários a vista… O jeito é reduzir o tempo de outras atividades para cumprir todos os compromissos. Aproveitar o horário de almoço para adiantar as tarefas é uma prática habitual no fim de cada semestre. Quem ganha com isso são as lanchonetes e quiosques, que oferecem várias alternativas aos apressados. O Sabor em Pauta desta semana visitou a Stokinho e a Fattinni, ambas situadas no Ceubinho.




Embora Stokinho lembre algo diminuto, sua história grandiosa nos mostra que não é bem assim. São aproximadamente 31 anos na UnB. Com o nome de Stokes Lanches, era o único restaurante e lanchonete independente da Universidade antes e durante a Ditadura Militar. O colapso do Regime abriu portas para inúmeros outros estabelecimentos, forçando a Stokes, localizada em posição pouco privilegiada, no subsolo da Ala Sul, a abrir mão de um maior espaço físico para continuar competitiva. A mudança cunhou o novo nome: Stokinho.

Segundo o proprietário, Paulo Nascimento, os clientes são fiéis. “Há pessoas que se formaram há anos e lembram de nós quando voltam”, diz. O cardápio conta com 24 tipos de salgados, e os preços variam entre R$ 1,50 e R$ 2,00 (com refresco de 300ml). As tortas também são atrativas, R$ 1,70 cada e R$ 2,00 (com refresco de 200ml). Além disso, há uma variedade de bolos – R$ 1,50 cada. Mais o grande diferencial é um crepe que leva banana e canela, o Bananito, que sai por R$ 1,50.

A lanchonete Fattinni está na UnB há mais ou menos 14 anos. Também possui uma variedade de salgados, tortas, bolos e sanduíches naturais, além de servir salada de frutas e doces como brigadeiro. Os preços são iguais aos do Stokinho. O responsável pelo lugar, Milton Bezerra Cavalcante, revela que os horários de pico são o café da manhã, almoço e os intervalos entre as aulas.



O atendimento das duas lanchonetes é dificultado pela falta de infra-estrutura e apoio da Prefeitura do Campus. Não há água encanada nem rede de esgoto. “Isso acaba encarecendo as coisas. Passamos parte disso ao consumidor”, avalia Milton. Além disso, não existe espaço para sentar e comer tranqüilamente. O projeto que destina uma área específica para lanchonetes nunca saiu do papel. “Pagamos taxa de permanência, mas não vemos melhoras”, desabafa Paulo, da Stokinho.

O que pensam os clientes:

Rodrigo Benevenuto Luz, estudante do 12º semestre de Estatística.
Comeu no Stokinho: “pão da vovó” (salgado de frango com catupiry) e refresco de uva.
Opinião: “Se não fosse pelo refresco, seria muito bom”.
Nota: 8

Detlef Hans Gert Wald, professor do Instituto de Geociências.
Comeu no Stokinho: torta de frango e refresco de maracujá.
Opinião: “Costumo comer só essa torta, mas tudo parece muito bom”.Nota: 10

Amaro Gouveia, aluno do 5º semestre de Relações Internacionais.
Comeu no Fattinni: coxinha de frango e Fanta uva.
Opinião: “É boa, melhor do que a dos outros”.Nota: 8

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