Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


sábado, 9 de setembro de 2006

Palestras sobre crítica da mídia atraem público

por Carolina Menkes
foto de Jairo Faria


Cinco horas da tarde de sexta-feira. Entrada em massa de pessoas que não se importaram em sentar no chão do anfiteatro 16 para assistir à junção de duas palestras do Intercom: Metodologias de Crítica da Mídia e Crítica de Mídia e Ensino de Jornalismo – Rede Nacional de Observatórios de Imprensa. O motivo pode ser explicado tanto pelos temas, que são de grande interesse na atualidade, como pelos palestrantes, os professores de comunicação da UnB Luiz Martins e Luiz Gonzaga Motta, além de outros nomes conhecidos, como Rogério Christofoletti, Danilo Rothberg e Cidoval Morais.

Luiz Martins iniciou os debates, apresentando um esquema chamado Círculo Hermenêutico da Crítica. No centro, estariam os trabalhadores, com a produção midiática, tendo como matriz os formadores; e ao seu redor os consumidores, observadores, trabalhadores e empreendedores. Falou também da cidadania e da mídia. “Parece que a mídia não é educada, e temos que educá-la. Na verdade, trata-se de colaborar com a mídia”, e complementou “a crítica da mídia não é necessariamente negativa”.

Luiz Motta foi o último a falar e tratou basicamente do site de Mídia e Política, que coordena, além de concordar com Cidoval, que havia falado sobre a crise de identidade que os jornalistas estão vivendo atualmente. Para finalizar, deixou a mensagem: “Quanto mais observatórios nós tivermos nesse país, melhor, pois isso significará um aumento da vigilância de crítica da mídia”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Julgando com base nos resultados obtidos, o sistema de avaliação empregado pelo professor Luiz Gonzaga Motta na disciplina Crítica da Mídia é um tanto confuso e impreciso. As chamadas análises das coberturas jornalísticas, carros-chefe e únicos objetos ponderadores, são sem precedentes para os alunos iniciantes, inexperientes e desconhecedores dos processos inerentes à atividade jornalística, se é que alguém possa compreendê-los completamente. Acredito que uma discussão mais madura e responsável ainda está por ser travada no ambiente acadêmico das escolas de jornalismo do país.