Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


domingo, 10 de setembro de 2006

Com a palavra, os congressistas

Estudantes e professores de todo o país dizem o que acharam do Intercom em Brasília
por Adriana Caitano e Guilherme Rocha

Num balanço geral, tudo ocorreu bem. Nenhuma grande catástrofe abalou a animação dos participantes do Intercom 2006, mas houve problemas. Entre críticas e elogios, os congressistas do Intercom demonstraram suas impressões a respeito do evento.

A reclamação mais comum referiu-se à distância entre os principais pontos da UnB e de Brasília. “O ambiente da UnB reproduz o urbanismo da cidade e, por isso, em ambos, tudo é muito longe”, disse o professor Rafael Santos, de Caxias do Sul.

A idéia é compartilhada pelos professores Marcel Henrique, de Muriaé, Minas Gerais, e Antonio Herbelê, da Universidade Católica de Pelotas. “Brasília não é um lugar muito convidativo para sediar esse tipo de evento”, reclama Marcel. “É tudo muito longe e as pessoas se perdem com facilidade”, critica. “A infra-estrutura está muito boa e as condições dos debates também, mas perdemos muito tempo com o deslocamento”, completa Antonio.

Quando se compara o Intercom 2006 com as edições anteriores, as opiniões dividem-se. “Tô achando que tem pouca gente e foi muito caro, mas tenho sido muito bem atendida”, diz Cynthia Camargo, jornalista de Minas Gerais. “Para mim, não deixa nada a desejar para as anteriores, mas também não está tão melhor”, acredita Marislei Ribeiro, professora da Faculdade Senac de Pelotas, que considerou a recepção “de qualidade”.

Gizelle Schaperr, estudante da PUC – MG reclama dos problemas de credenciamento, das longas distâncias e da demora para o início das palestras. “O de Porto Alegre, em 2004, estava mais organizado. Eu tive que ficar esperando demais”, indigna-se. Já Wesley Maria, de Ribeirão Preto, São Paulo, diz que, em relação ao anterior, no Rio de Janeiro, “este ano está mais organizado”.

Como em tudo na vida, o Intercom não poderia agradar a gregos e troianos. Ficam as lições para uma próxima edição ainda melhor. A mais nova professora da UnB, Ana Lúcia Medeiros, resume o grande trunfo de um congresso desse porte. “O bom é que proporcionou a participação das pessoas mais efetivamente”, evidencia.

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