Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


segunda-feira, 10 de julho de 2006

Artigo

O Ensino em casa: a decisão da família
por Gabriel Castro
foto: www.artakiane.com

Akiane Kramarick é uma garota americana de 9 anos. Ela mora no Idaho com a família,e é famosa em seu país desde os 5 anos de idade por sua incrível habilidade com a pintura. Akiane, que nasceu numa família de ateus, diz ter visões espirituais desde os 4 anos. Por causa disso, ela e sua família tornaram-se cristãos. A garota, que também escreve poesias e domina 3 idiomas, se diz inspirada por Deus para criar. Akiane, cuja capacidade intelectual é espantosa, não vai à escola.Ela estuda em casa, com os pais.

Akiane: a escola não foi necessária

O caso de Akiane não é exceção: é cada vez maior o número de pais que optam por ensinarem seus filhos em casa. A prática é chamada de homeschooling, e já tem muitos adeptos na Inglaterra, na Austrália, no Japão e no Canadá, além dos Estados Unidos. Lá, há diferentes leis sobre o tema, de acordo com os estados. Mas a maioria dos governos estaduais promove uma prova anual para conceder o diploma aos alunos de homeschooling. Para auxiliar os pais educadores, há à venda vários tipos de apostilas. A idéia original do ensino em casa é simples: a educação dos filhos é um bem valioso demais para ser deixado nas mãos de terceiros, que pouco conhecem as crianças. O homeschooling, nascido na tradição anti-estatal americana, encontrou espaço principalmente entre as famílias protestantes, preocupadas com a formação moral de suas crianças.

O ensino em casa já foi bastante comum no passado. Tomas Edison, o inventor da lâmpada elétrica, nunca foi à escola. Mas nos últimos anos, a prática tem ressurgido, baseada no princípio segundo o qual a educação de uma criança cabe em primeiro lugar à família. Mais do que uma opção familiar, o ensino em casa é uma alternativa ao modelo educacional vigente, cuja eficiência tem sido posta em dúvida nos países civilizados.

"Países civilizados", claro, é uma expressão que não inclui o Brasil: de acordo com a Constituição de 1988, quem optar por ensinar seus filhos em casa corre o risco de ir parar na cadeia. O Estado brasileiro, com seu tradicional desrespeito às liberdades individuais, tem também o monopólio sobre as mentes das nossas crianças.

Os artigos não refletem necessariamente a opinião deste Blog, sendo eles de responsabilidade de seus autores.

5 comentários:

Anônimo disse...

triste essa matéria...
A introdução poderia ser menor, já que o fato dela ter nascido numa família de ateus e agora ser cristã não influencia em nada na matéria.
usa-se o exemplo de pessoas que não correspodem à população geral para dar base à defesa da prática de homeschooling. E ainda não colocou os pontos negativos na educação da criança num sistema desse...
triste...

Anônimo disse...

Mas isso não é uma matéria... é um artigo, então o Gabriel pode defender o ponto de vista que quiser sem ter, necessariamente, que mostrar os dois lados do fato.
Triste é não ler o título em negrito - "Artigo".

Anônimo disse...

sacaneou, hahahahaha

Anônimo disse...

o primeiro anônimo aí se ferrou... hahaha

Anônimo disse...

Mas enfim, triste este artigo... E aonde fica o papel de sociabilização da escola? Acredito q a educação tem um papel a exercer na sociedade q é mto amplo. Se o objetivo é formar indivíduos críticos, conscientes de sua respobsabilidade social, será que esse isolamento das crianças não seria ruim para se atingir tal ideal? Realmente, achei o artigo muito ruim... Minha sincera opinião!