Editorial
Na última quarta-feira, ocorreu mais uma reunião do Ceb (Conselho de Entidades de Base da UnB) órgão, que reúne representantes de todos os Centros Acadêmicos da universidade. A pauta girava em torno da eleição para o DCE: a elaboração de um calendário, a formação da Comissão Eleitoral e o tema principal, a decisão a respeito da proposta de "financiamento público" das campanhas. Na última eleição para o DCE, em 2004, a chapa que angariou mais votos teve seu mandato impugnado, sob a acusação de ter ultrapassado o limite de gastos (15 salários mínimos).Foram colocadas em votação duas propostas: uma pretendia repassar ao DCE a tarefa de divulgar com igualdade as propostas de cada chapa. E outra propunha a redução do limite de gastos para da cada chapa.
No fim, a proposta que reduzia para 10 salários mínimos o limite de gastos foi aprovada, com apenas um voto de vantagem sobre a proposta que defendia o financiamento total da divulgação pelo próprio DCE.
O assunto que pautou a reunião do Ceb é também um reflexo da discussão que emergiu depois das denúncias a respeito do Caixa 2 petista : como tornar mais justo e transparente o financiamento de campanhas? Há algumas semanas, o congresso aprovou mudanças que proíbem o uso de outdoors, showmícios e a distribuição de camisetas por parte dos candidatos no pleito de outubro.Infelizmente, existem poucas esperanças de que o DCE deixe de ser palco para brigas políticas. Mas os estudantes que quiserem montar uma chapa já podem começar a se organizar.
No fim deste mês, será lançado o edital que abrirá a inscrição das chapas. A eleição deverá ocorrer em julho- mas só depois da Copa do Mundo, claro.
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