Passe livre: os próximos capítulos
Proposta do GDF não agrada aos estudantes, que prometem continuar manifestações
por Gabriel Castro
Segue a discussão sobre a implementação do Passe Livre nos ônibus do Distrito Federal. Há muitas propostas e pouco consenso. O governador Joaquim Roriz apresentou uma proposta restrita: o Passe Social, que garantiria a estudantes de escolas públicas e a filhos de desempregados o não-pagamento da passagem; porém, o Movimento Passe Livre (MPL) não concordou com o projeto. O governador havia ainda vetado um projeto de lei aprovado na Câmara Legislativa que dava a todos os estudantes o livre acesso aos ônibus. O projeto é do deputado Pedro Tadeu (PT) e será novamente posto em votação. Se for aprovada novamente, a proposta não pode mais ser vetada pelo governador.
Mesmo com a discordância entre os manifestantes e o governo, a tendência é que o Passe Livre seja assegurado, pelo menos entre os alunos carentes. Entretanto, o MPL promete não parar de atuar. Segundo Rafael Ayan, membro do grupo, o Movimento do Passe Livre é organizado nacionalmente e vai atuar mesmo que alcance seu objetivo principal. “Temos outras reivindicações, como o Transporte Inclusivo e a redução do preço das passagens”. Para Rafael, o MPL ganha cada vez mais força, inclusive com uma participação significativa de vários setores da população (não só dos estudantes).
O MPL existe nas principais cidades do país e movimenta estudantes e trabalhadores no DF desde junho de 2005.
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