Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Pelos jornais

O dia seguinte à reunião
por Ana Luiza Zenker

Os jornais estão, sim, dando um pouco mais de atenção à greve dos docentes das instituições federais de ensino superior (Ifes). No dia seguinte à reunião do comando de greve com o Ministério da Educação, tanto a Folha como o Jornal do Brasil trouxeram a notícia da rejeição da proposta do Governo pelos professores, mais uma vez.

Enquanto a Folha de São Paulo se preocupou em apresentar uma abordagem nacional, o JB focou no movimento brasiliense, desde a manchete. Ainda assim, as informações são basicamente as mesmas: os professores rejeitaram o aumento de 50% nas gratificações por titulação, querem reajuste linear de 18% no salário-base, paridade entre os professores da ativa e os aposentados e isonomia nas gratificações.

A divergência entre as duas publicações é a provável data de uma nova proposta. A Folha fala em amanhã; o JB, em próxima semana. Ronaldo Teixeira, secretário-executivo adjunto do MEC, por sua vez, acredita que as negocações estão no fim, mas... modificações no salário-base? Só a partir do grupo de trabalho criado para discutir o plano de carreira com os docentes.

Opinião

Enquanto isso, nós, estudantes, ainda esperamos a resolução do impasse, com a esperança de um resultado que beneficie não só o bolso os professores, mas a qualidade da educação superior pública e gratuita. Se isso é possível? Ainda há esperanças, sempre há. Enquanto esperamos, a luta é pelo passe livre no transporte. Vamos às manifestações.

Ah! E sobre os servidores? Nem uma vírgula. Parece que eles simplesmente não existem.

2 comentários:

Adriana Caitano disse...

Legal Aninha, boa visão sobre a repercussão da greve na mídia. Também espero que a decisão favoreça a todos, ou que pelo menos pensem em todos no momento de decidirem os rumos da paralisação. Abs

Anônimo disse...

Bem, se os servidores forem ignorados, eu acho que essa greve duraria mais...