Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Assembléia dos professores

Na assembléia de ontem, Rodrigo Dantas( presidente da ADUnB) reforçou mais uma vez que a greve não pára de crescer no Brasil. Agora já são 37 instituições paralisadas, formando um verdadeiro movimento nacional.

A greve também foi valorizada, pois é devido a ela que o governo ofereceu R$ 500 milhões aos professores, sendo que antes da paralisação, a proposta não passava de 0,1% de aumento.

Ao fazer seus esclarecimentos, Maria Barbosa, presidente da ANDES, se disse surpresa quando tomou conhecimento da proposta com R$ 100 milhões a mais que a última. Ressaltou a maneira como o presidente Lula trata a greve, quando este disse: " Esses são mais 100 milhões para acabar com a greve".

Assim, vários professores se manifestaram, falando que a proposta atual do governo nada mais é que a mesma anterior, só que travestida com algumas coisas a mais. "O governo não alterou a idéia central das propostas. As duas reforçam o papel das gratificações, em especial a GED, mas nada mudam os salários base", observou Maria Barbosa.

E todos que foram defender sua posição se disseram contrários à atual proposta objetivando fortalecer o movimento, que aos poucos consegue resultados.

Dantas expôs o que seria apresentado como imprescindível na pauta de reivindicações na reunião de hoje com o governo:

- Aumento do salário base para todas as categorias;

- Incorporação das gratificações;

- Que o governo quantifique quantas vagas serão disponibilizadas para contratação de novos professores;

- E que seja apresentado um cronograma com prazos definidos para implantação dos planos de carreira;

O que entrou em votação:

Aceitação da proposta do governo: nenhum voto
Rejeição da proposta: maioria esmagadora
Abstenções: 2

Comando de greve como único interlocutor dos docentes: maioria aprova e 3 abstenções

Assim, a greve continua.

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