Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


segunda-feira, 3 de julho de 2006

Um universo chamado Centro Olímpico

A serviço da comunidade acadêmica e geral, centro esportivo vive em contrastes
por Cristiano Zaia
fotos: Thaíse Torres



Capaz de abrigar tantas contradições, o Centro Olímpico (CO) é parte integrante da Faculdade de Educação Física (FEF). Apesar de sua reconhecida importância, ele tem enfrentado algumas dificuldades.
Entre os principais problemas enfrentados pela atual administração do CO, estão os de ordem mantenedora. Quadras por pintar, alambrados para recuperar, banheiros a serem reformados, uma portaria que requer maiores controles de acesso e piscinas com graves vazamentos encabeçam a lista de agravantes. Por enquanto, são prioritários os projetos de reforma do Complexo Aquático e de reurbanização das quadras, de acordo com os diretores da FEF e do CO.


O do Parque Aquático, inaugurado o ano passado, já requer uma reforma urgente. Há a intenção de trocar o atual material de revestimento das piscinas por fibras de vidro, pois vem ocorrendo um descascamento da pintura de suas paredes.Os vazamentos também são freqüentes.
Segundo o diretor da FEF, Jônatas França, a recuperação original das piscinas requer um orçamento de R$252 mil. O valor ultrapassa o orçamento total disponível para o CO, de R$98 mil. Para resolver o problema, ele conta com um auxílio do Ministério dos Esportes, previsto para outubro.Enquanto isso,a piscina olímpica está desativada.


Entretanto, nem só de aspectos negativos vive o CO. “ É um espaço físico riquíssimo”, declara André Luiz, diretor geral do CO. O centro oferta diversas práticas desportivas para os alunos da UnB. E também oferece Atividades Físicas Comunitárias. O preço varia entre R$20 e R$70. Essas atividades também têm um número de vagas reservadas aos alunos carentes, que segundo ele não são preenchidas por falta de divulgação. E ainda há os Projetos de Atividades de Extensão Contínua, também pagos, atendendo a diabéticos, idosos e crianças especiais. “Nós entendemos que oportunizar a prática esportiva aos alunos e à comunidade no CO é uma função social”, diz o diretor.


“A manutenção do CO tem a ver com o sentimento de amor dos funcionários”, reforça André. Mesmo assim, é impossível se livrar de situações como o vandalismo. “Ocorre muita falta de consciência com o zelo do patrimônio público”, diz o professor da FEF, Adauto Pulcinelli.
De qualquer forma, quem faz uso freqüente aprova a situação do CO. “A disposição da estrutura física é boa e os professores são qualificados. O que falta é só um pouco de manutenção”, considera Paulo Sérgio, estudante de Educação Física.

Um comentário:

Anônimo disse...

E as fotos? São de quem?