Notas Expressas

Tivemos um enxugamento do nosso corpo de repórteres, mas estamos, aos poucos, retomando o ritmo de publicação de matérias.
(atualizado em 20 de outubro de 2007)


domingo, 19 de março de 2006

Editorial

A matéria sobre a senadora Heloísa Helena teve grande repercussão e gerou grande polêmica. O nosso objetivo, que era o de cobrar da senadora, uma presidenciável, a ética que ela tanto prega, foi alcançado, ainda que não tenhamos obtido as respostas pretendidas. E, neste ano eleitoral, publicaremos informações sobre os demais candidatos. Nossa função não é de perseguição, é de cobrança. Cobramos de Heloísa Helena e cobraremos de quem mais estiver a frente do poder.

Também foi uma grata surpresa a quantidade de comentários na matéria. Até mesmo um outro endereço eletrônico publicou a matéria na íntegra (www.midiasemmascara.org), demonstrando apoio à iniciativa. Assim como a imprensa tem papel fiscalizador, ela deve ser fiscalizada, principalmente por quem lê. Então, leitor, diga-nos o que acha do nosso trabalho, critique, cobre. Os meios de comunicação precisam ouvir a sociedade e abrir espaço para ela, seja nas páginas virtuais, nas rádios ou na tela da televisão.

12 comentários:

Anônimo disse...

Merda de matéria com a heloísa helena...

Anônimo disse...

Pq vc não mostra a cara? Não tem coragem de se expor? Sua crítica não vale de nada, vc é um covarde que não tem nem coragem de assumir quem é...

Marco disse...

Li o artigo no Mídia sem Máscara e entrei aqui. Evidentemente que a Senadora deveria responder, mesmo porque isso fiocu acertado com vocês.
A Senadora não pode fugir de um assunto tão importante. Eu desconhecia o fato, na sua totalidade, e gostaria muito de conhecer o pensamento da conhecida e estridente parlamentar a respeito desse tal de Lollo. Cadê o resto da mídia sobre isso?

Luís afonso disse...

Bravo!
É o mínimo que posso dizer. Esta esquerdalha confia tanto na desinformaçao completa dos estudantes que me dá nojo.
Eles acham que todos os estudantes se informam no vermelho.org da vida.
Um pouco de realidade para mostrar as reais intenções destes auto-entitulados "libertários" é fundamental.
A HH deveria ser questionada ao vivo e acores sobre isso. Assim não teríamos - como reportado sobre o evento da UNB - mais de 100 novas inscrições para o partido...
Parabéns!!
LA

Anônimo disse...

Vamos aguardar o pronunciamento da respeitável senadora ... Já que o silêncio nos permite imaginar o tipo de pessoa que a senadora é e com quem se associa ...

HelioPereiriano disse...

Imagino a perseguição que vocês devem estar sofrendo por publicar algo assim. Tem que ter coragem para enfrentar este pessoal. A matéria sobre Lollo está devidamente fundamentada e acho improvável que qualquer declaração da HH irá mudar isso. Vai aqui uma sugestão: Porque ela defendeu tanto a libertação do representante das Farc Olivério Medina ?

Gonzaga disse...

Duvido que tenham alguma resposta... O máximo que a 'ética' desses personagens permite é se calar, quando não resolvem passar à difamação, calúnia e agressão mesmo em não havendo mais o que responder. 'Diz-me com quem andas...' e 'A árvore boa não dá maus frutos...' são frases que me vêm à mente ao conhecer esse episódio.

Anônimo disse...

É isso aí. o Cacom se tornando referência no Mídia sem máscara, grande baluarte do jornalismo direitista!

Anônimo disse...

Para gente do quilate dos companheiros Heloísa Helena e Achille Lollo (cuja afinidade não se dá à tôa), ou de princípios valorosíssimos como Zé Dirceu e Lula, imprensa boa é imprensa engajada... engajada nas bravatas deles! Por isso quiseram calar a imprensa com o tal CFJ. Por isso quebram sigilos de cidadãos: para pautar matérias. Seus assessores de imprensa são patrulheiros que, uma vez "importunados", apelam logo para a chantagem emocional. Parabéns pela iniciativa.

Anônimo disse...

Iniciativas como esta do CACOM-UnB fazem a gente acreditar numa possível ressurreição do jornalismo brasileiro, que há muito já morreu, salvo raras e hon rosas exceções.

Anônimo disse...

Parabéns pela matéria: objetiva e sem sensacionalismos.

Enquanto existirem pessoas/ partidos que se "auto-entitulem guardiões da ética" e pessoas que acreditam nisso, a palhaçada que vivemos está condenada a se repetir.

Não há porque confiar nessa senhora pelo simples fato dela ser uma senadora que fala alto, se veste de calça jeans e camiseta (todos os dias) e parece defender mais os pobres do que os outros.

Não acredito que isso defina o caráter de um político. Como a maioria deles, ela é mais uma a esbravejar contra tudo e todos, mas na hora de falar de alguma falha em sua formação ou alianças, foge da raia e se omite. Foi o que vimos nas palavras dela e não nas do autor do texto.

Em um ano de eleições e de Chávez-Fidel entre outros "manda-chuva" na América Latina, é importante lembrar uma frase de Norberto Bobbio (importante cientista político)

"Extrema esquerda e extrema direita têm amores diversos, mas ódios comuns. Um destes ódios é à democracia."

Que nesse ano, possamos refletir a respeito. Minha esperança é que o debate seja mais maduro... Ficar batendo na política econômica durante 8 anos, por exemplo, e depois abraçá-la como correta leva o eleitor a pensar se ele foi enganado. Qual será a reação deste indivíduo? Dar o voto a outro símbolo de humildade e esperança ou refletir e se informar a respeito de que não existe espaço para radicalismos no mundo de hoje? Se esta for a sua decisão, a maturidade se refletirá apenas nas melhores propostas e formas de executá-las.

Acho que a universidade e seus estudantes, ávidos por informação menos polêmica e cheias de idelogia, recebem um alívio informacional nessa reportagem despida de "engajamento", "lutas" e anti-liberdades.

Anônimo disse...

Gostaria de registrar uma critica em relacao a reportagem, nao tomando partido de um lado ou de outro, apenas analisando a reportagem.
Eu realmente acheia a materia extremamente sensacionalista, sei que nao existe jornalismo isento de opiniao, mas acho que a materia abusou de expressar o ponto de vista do autor.Talvez a publicacao ganhasse mais credibilidade se nao seguisse tanto as opinioes do autor, mas mais o fato de ela ter se negado a responder e nao julgar o lollo.Poderia ser feito uma materia posterior sobre o que foi feito na italia,mas nao deveria ter sido mistura com o a negacao da senadora.