DCE e PM com discursos diferentes
por Guilherme Rocha
O DCE (Diretório Central dos Estudantes) desmentiu hoje a Polícia Militar (PM) ao afirmar que a reação violenta no manifesto da última sexta-feira partiu primeiro dos policiais. Por meio de sua assessoria, a PM afirmara que só avançam “para conter a violência”, mas que a depredação “não é feita por todos, são pessoas isoladas”.
Segundo Wagner Guimarães, coordenador-geral do Diretório, a pancadaria começou quando os manifestantes, que incluíam a população que estava na Rodoviária, tentaram pegar os ônibus sem pagar. Isto fez com que os policiais usassem os cassetetes. Então, “a ação causou uma reação” e que os organizadores do manifesto, o Movimento do Passe Livre (MPL), “não poderiam conter” a depredação.
Entretanto, apesar de considerar justificável o apedrejamento dos ônibus, tanto Wagner quanto Artur Sinimbu (coordenador de organização do DCE) consideraram errado destruir a estrutura da Rodoviária, como o caso dos ataques a alguns ambulantes. “Mas esta não é a orientação do MPL, foi a própria população que teve a reação violenta”, colocou Guimarães.
O MPL quer uma audiência pública com a Secretaria de Transportes desde o ano passado e até agora não foi atendido. O objetivo da audiência seria discutir o orçamento da Secretaria, o aumento das tarifas e a atual situação dos veículos.
Uma nova manifestação está marcada para a próxima sexta-feira (13/1).
2 comentários:
so uma correção.
um dos objetivos da audiencia publica nao é o orçamento da Secretaria é a planilha de custos do sistema de transporte
Segundo Rafael Moreira, integrante do Movimento Passe Livre (MPL), a audiência pública pleiteada pelo movimento inclui a discussão do orçamento da Secretaria de Transportes. Essa discussão, inclusive, foi tema de uma ocupação feita pelo MPL no DFTRANS no ano passado.
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