Servidores votam pelo fim da greve
Informações do Site www.correioweb.com.br
Funcionários da Universidade de Brasília (UnB) decidiram encerrar a greve na noite desta quinta-feira (03/11), durante assembléia. O movimento completou ontem 49 dias. A categoria entende que o melhor caminho para negociar com o governo é voltar ao trabalho.
A decisão precisa ser confirmada em assembléias de outras universidades brasileiras para ser ratificada. A previsão do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) é de que até às 18h desta sexta-feira já exista um panorama nacional da greve. “A categoria aprovou o fim da greve em Brasília, mas esperamos o resultado das outras universidades para sair de forma unificada”, diz o presidente do Sintfub, Cosmo Balbino. Ele diz que a tendência nas grandes universidades é pelo fim da paralisação dos servidores. “A greve aponta para o fim do movimento na UnB, UFRJ, UFMG e UFBA”. Caso o movimento nacional decida continuar com a greve, Balbino explica que pode ser realizada nova assembléia em Brasília.
“A greve só termina no dia em que o governo assinar o termo de acordo para o fim da paralisação. Aí, nós voltamos a trabalhar no dia seguinte”, diz Balbino. Os servidores das universidades reivindicam recursos orçamentários para implantação da segunda etapa da carreira, que seria o incentivo à capacitação e qualificação dos profissionais. Além disso, eles querem a resolução imediata do Vencimento Básico Complementar, auxílio à Saúde e reajuste do Vale Alimentação. O governo acenou com R$ 250 milhões para o pagamento da segunda etapa da carreira.
Greve dos professores
Ao contrário do movimento dos servidores, a greve nacional dos docentes não tem previsão de término. A paralisação já dura 60 dias na UnB e ainda não existe um acordo com o Ministério da Educação (MEC). Dentre outros pontos, o MEC oferece aumento de 50% nos atuais percentuais de titulação; aumento nos valores da pontuação da Gratificação de Estímulo à Docência (GED) e ampliação da GED. Os professores rejeitam a proposta porque exigem a paridade entre ativos e aposentados e reajuste salarial igual para todos os docentes.
3 comentários:
Gostei do texto, ficou coerente e coeso... Mas uma questão que gostaria de levantar era sobre como fica caso não ocorra o cancelamento do semestre? Já pensaram que nós teremos aulas, sei lá, até metade de fevereiro e voltando no começo de março? Atualmente os professores não tão engajados estão de férias remuneradas, enquanto alguns alunos de fora do DF pagam para se manterem na cidade, enquanto poderiam estar economizando uma grana. E aí? Para isso os alunos não se mobilizam? Nós apoiamos os professores, os servidores, mas a que custo? Os servidores saíram de greve, os professores saem sabe-se lá quando e nós ficamos a ver navios? Ou vamos confiar na atuação do nosso DCE ineficiente e nem sequer definido? Não quero mobilização estudantil, movimento contra a ditadura, nada disso. Só acho que apoiar os outros por ser contra o governo não é e nem nunca foi a melhor forma de adquirir direitos. Sem mais, despeço-me.
Bom, fica o convite pro marcelo participar do comando de greve estudantil. E pelo que eu sei os estudantes não apoiam as greves por ser contra o governo, mas sim por considerar que o que eles pedem é justo.
Quanto a greve dos servidores, a FASUBRA, que é o sindicato nacional, depois de consultar todos os sindicatos locais, chegou a conclusão de não sair da greve e radicalizá-la. Ou seja, a greve dos funcionários da UnB continua.
Será que tem como fazer alguma previsão de quando as aulas voltam? Eu acredito que seja logo, porque nunca se perdeu um semestre na Unb.
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