O governo e os servidores
A versão do governo
por Guilherme Rocha
O Ministério da Educação, por meio de sua assessoria, divulgou ontem para o CACOM uma nota rebatendo as críticas dos servidores. O MEC ainda disse que manifestar é direito de todos e que isso é fruto do desenvolvimento democrático do país. A categoria dos servidores reivindica, entre outras pautas, por melhorias salariais e reclama da falta de disponibilidade do ministério para negociações. Leia a nota na íntegra:
NOTA DO MEC
Em relação à greve dos servidores técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior, o Ministério da Educação esclarece que desde 2003 mantém o diálogo para a implantação do plano de carreira, conquista histórica da categoria. Desde então, a remuneração média dos servidores aumentou significativamente: de R$ 1.101,02, em 2002, deverá chegar a R$ 1.797,79 em 2006 - um ganho médio acumulado de 63%.
Desde julho, o MEC mantinha um processo de negociação com os servidores, que deveria ser concluído até 30 de setembro. Esse processo foi rompido unilateralmente pela FASUBRA (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras) em agosto, com a decisão de greve por tempo indeterminado, o que levou o MEC a retirar as propostas apresentadas até então. O MEC está disposto a retomar o diálogo e aguarda que a FASUBRA reveja sua posição.
Quanto ao fato das manifestantes impedidas de usar o caixa eletrônico do ministério, a assessoria disse que houve impedimento devido à invasão dos professores na semana anterior. Eles entraram no ministério e fizeram bastante barulho. Os policiais, segundo os assessores, apenas evitaram que tal ato se repetisse.
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